O estudo da nanotecnologia teve início por volta da década de 1950, mas seus conceitos evoluíram consideravelmente para se tornarem a base de uma revolução no estudo dos materiais.
A
nanotecnologia é um ramo da ciência que visa desenvolver materiais à escala
atômica e molecular dos bilionésimos de metro (a partir de 0,000001 milímetro),
e lida na maioria das vezes com estruturas de 1 a 100 nanômetros. Apesar dos
termos altamente técnicos, trata-se de uma tecnologia de ponta que já é muito presente
em coisas cotidianas: é utilizada para produção desde o band-aid, o creme
dental, o filtro solar, as raquetes de tênis e até mesmo tecidos que não
amassam.
O objetivo da
nanotecnologia é justamente a capacidade de criar materiais e desenvolver novos
produtos a partir de átomos e moléculas. Na escala nanométrica, os átomos
apresentam característica diferentes, como por exemplo tolerância à
temperatura, cores, reatividade química e condutividade elétrica. É claro,
somente um microscópio eletrônico de alta resolução é capaz de visualizar os
nanomateriais.
O estudo de sua estrutura em átomos requer linhas de pesquisa específicas e muito investimento para poder realizar os objetivos que a ciência precisa. Ela é chamada de mágica da ciência, pois proporciona descobertas inovadoras e autênticas que podem revolucionar todas as áreas de conhecimento, com a criação de novos produtos, como válvulas cardíacas e implantes ortopédicos, e a descoberta da cura para doenças, como tratamento para fungos e bactericidas.
De onde vem, para onde vai
O cientista e físico Richard Feynman, em uma palestra intitulada "Há mais espaços lá embaixo", em 1959, falou que seria possível a manipulação dos átomos para a construção de novos produto e materiais. A palestra é considerada o ponto de partida para o estudo da nanociência ou nanotecnologia.
Uma das grandes chaves para o estudo da nanotecnologia visando o futuro é a promessa da criação de novos meios de detecção, como por exemplo a reciclagem dos lixos no nível molecular. Uma forma de ajudar com nanomáquinas, que poderão reciclar o lixo com fins de desenvolver alguns produtos, como peças de celular e placas de computador minimizando o impacto ambiental.
Para a saúde, a nano-biotecnologia poderá ajudar na criação de alguns dispositivos ultrapequenos, que poderão examinar, manipular ou imitar os sistemas biológicos no corpo humano, auxiliando combate a doenças como o Mal de Parkinson, Alzheimer e também contra o câncer.